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Dicas
Quando vale a pena trocar a placa-mãe do computador?
(Fonte da imagem: AMD)
Assim como o nome do componente deixa claro, a placa-mãe é uma peça de hardware essencial para qualquer computador. Afinal, esse dispositivo é responsável por estabelecer comunicações entre o processador, pentes de memória RAM, disco rígido e a placa de vídeo, vitais para o funcionamento de qualquer máquina.
Como nem sempre uma simples mudança de periféricos é suficiente para melhorar o desempenho obtido, muitas vezes é preciso tomar uma decisão importante e investir na compra de uma nova placa-mãe. Tal atitude muitas vezes pode significar investir em um computador totalmente novo, principalmente quando as demais peças estão desatualizadas.
Para tornar mais fácil tomar essa decisão importante, neste artigo listamos quais os principais motivos que indicam quando é hora de trocar esse componente essencial. Lembre-se de que nem sempre o último dispositivo a sair no mercado é recomendado para todos os tipos de usuários, e que, muitas vezes, não há problemas em investir na compra de peças de hardware um pouco mais antigas.
Placa antiga estragada
Esse é o melhor motivo para investir na compra da uma nova placa-mãe. Afinal, mesmo que os demais componentes da máquina não sofram de nenhum problema, não será possível usá-los corretamente se a peça responsável por estabelecer comunicações entre eles está danificada.
Porém, antes de investir na compra de um novo hardware, é preciso se certificar de que a escolha feita possui os soquetes necessários para a conexão dos demais dispositivos. Esse é um detalhe que deve ser levado a sério, já que investir em uma peça errada pode obrigar o usuário a ter que adquirir um processador novo ou substituir o tipo de memória RAM utilizada, por exemplo.
Portanto, antes de pensar em comprar uma placa-mãe substituta, anote detalhadamente todas as características dos demais dispositivos utilizados. Isso é especialmente importante quando se fala em peças de hardware antigas, que possuem características bastante específicas quanto ao tipo de equipamento em que podem ser utilizadas.
Nas placas-mãe mais recentes, a padronização de tecnologias torna esse processo mais tranquilo. Porém, isso não significa que a atenção deve ser diminuída: lembre-se sempre de que, sem o dispositivo adequado, não será possível aproveitar nenhum recurso do computador.
Sistemas desatualizados
O próprio fato de a placa-mãe ter apresentado algum problema grave que a tenha feito parar de funcionar pode indicar que ela não é a única peça que se deve substituir, especialmente quando se trata de máquinas mais antigas. Afinal, isso pode indicar que a vida útil dos componentes da máquina já está próxima do fim, o que nos leva ao item abaixo.
Melhoria geral do computador
Especialmente quando se trata de hardwares desatualizados, nem sempre vale à pena investir somente na compra de uma placa-mãe substituta. Afinal, isso muitas vezes significa gastar dinheiro para continuar usando um computador com baixo desempenho e que tem dificuldades em abrir até mesmo os aplicativos mais simples disponíveis atualmente.
Como os modelos de processador e memória utilizados pela máquina limitam as escolhas da nova peça de hardware comprada, nem sempre aquilo que se acredita ser uma melhoria de desempenho apresenta uma vantagem real. Afinal, não é nada vantajoso investir em uma peça de hardware nova com o único objetivo de reviver aquele computador com processador Celeron e memória RAM máxima de 512 MB.
Muitas vezes, uma placa-mãe antiga, além de difícil de encontrar no mercado, está disponível por um preço muito próximo ao de um computador totalmente novo, incluindo peças como processador, memória RAM e disco rígido mais potentes. Isso fica especialmente evidente quando a intenção é comprar uma máquina com características simples, cujo preço está a cada dia mais acessível.
Caso decida investir em um componente inteiramente novo, lembre-se de que isso também pode implicar em ter que investir também em um novo processador, pentes de memória, placa de vídeo e, em alguns casos, até mesmo em um gabinete inteiramente diferente. Dessa forma, procure se planejar financeiramente antes de decidir que é a hora de fazer uma melhoria geral no hardware utilizado.
Componentes “futureproof”
Quem gosta de trabalhar com aplicações pesadas ou de se divertir com jogos de última geração também deve ficar atento à placa-mãe utilizada e procurar investir em peças “futureproof”. Esse conceito envolve investir em peças com tecnologias apontadas como tendência pela indústria e que devem se manter vigentes pelos próximos anos.
Claro, se a intenção é investir somente em uma máquina básica, praticamente qualquer placa-mãe disponível no mercado serve. Basta saber qual o processador que se deseja utilizar para construir todo o resto da máquina baseado em suas características – história bastante diferente em computadores de alto desempenho.
Comprar uma placa-mãe um pouco mais cara pode significar não ter que se preocupar com esse tipo de componente durante um bom tempo. No longo prazo, o investimento necessário se dilui, e melhorar o computador se trata de uma questão de adquirir somente mais memória, discos rígidos com maior capacidade ou uma placa de vídeo mais recente.
Para conferir mais detalhes sobre como investir na compra de uma placa-mãe adequada às tecnologias mais recentes do mundo da informática, confira o artigo “O que uma placa-mãe top de linha deve ter?”.
Casos muito específicos
Existem casos bastante específicos em que a mudança de algum dispositivo também pode implicar em investir em uma placa-mãe nova. Embora não seja mais uma situação tão comum, investir em uma placa de vídeo de uma fabricante diferente daquela que se possui pode significar ter que comprar uma peça de hardware que possua os soquetes de conexão apropriados.
Felizmente, isso é algo cada vez mais raro, já que as fabricantes estão investindo cada vez mais em modelos com conexões híbridas. O fato de empresas diferentes optarem pelos mesmos padrões de tecnologia também beneficia os consumidores, embora ainda haja casos em que as entradas disponíveis nas placas-mãe limite bastante as opções de componentes a utilizar.
Instalar memória RAM de modelos e marcas diferentes pode estragar o PC?
A memória RAM é responsável pelo armazenamento temporário dos dados, enquanto o processador realiza os cálculos e tarefas demandadas pelos comandos do usuário, sendo fundamental para o desempenho do computador. Clique aqui para saber mais especificidades sobre esse componente.
Na hora de instalar os módulos de memória, muitos usuários ficam em dúvida se utilizar marcas e modelos diferentes pode danificar algum componente, comprometendo o funcionamento do PC. Para esclarecer essa indagação, o Tecmundo explica por que não é aconselhável usar memórias com especificações muito discrepantes.
Incompatibilidades
Instalar memórias RAM que sejam de marcas diferentes não é motivo para grandes preocupações. O problema se dá ao utilizar módulos com configurações muito diferentes. É importante deixar bem claro que o computador não corre risco de estragar apenas ao instalar módulos diferentes. Todavia, ele pode apresentar falhas e mau funcionamento ao longo do tempo, devido às incompatibilidades entre as memórias e a placa-mãe ou entre os próprios módulos.
Falta de atenção!
O primeiro erro seria tentar utilizar uma memória com tecnologia diferente da usada pela placa-mãe. Por exemplo, colocar um módulo DDR em um slot DDR3 (clique aqui para aprofundar seus conhecimentos sobre essas tecnologias). Mesmo que o usuário consiga encaixar a memória RAM no slot da placa, ela não se comunicará com os outros componentes do computador, tornando-se inútil.
Em uma analogia, seria como forçar uma pessoa a se comunicar em um idioma que ela desconhece. O equívoco não é comum, mas pode acontecer por falta de atenção. Portanto, confira qual a tecnologia empregada pela placa-mãe do seu PC antes de comprar os módulos de memória.
Nivelando por baixo
A frequência é um fator que ocasiona incompatibilidade entre as memórias RAM. Digamos que você já tenha uma memória RAM de 667 MHz no computador, mas resolve aumentar a velocidade da máquina adicionando um módulo com 1066 MHz.
Objetivo alcançado, certo? Não necessariamente, pois o desempenho máximo não será explorado. Isso porque o PC tende a equiparar frequências diferentes pelo valor mais baixo. No caso acima, o segundo pente de memória trabalhará em 667 MHz em vez dos 1066 MHz que tem de capacidade.
Em outra perspectiva, acrescentar um módulo de memória com frequência inferior à que você já utiliza ocasionará a redução da velocidade na transferência de dados. Portanto, manter a mesma frequência entre as memórias RAM é primordial para que você usufrua de todo o potencial do seu computador.
Latência e tensão
A latência da memória RAM indica quantos pulsos de clock ela precisa para retornar um dado solicitado pelo processador. O parâmetro básico desse quesito é conhecido como CAS Latency (Latência do CAS ou simplesmente CL). Um módulo que tenha CL igual a 4 leva quatro ciclos para reenviar o pacote de bits demandado pelo chipset.
Quanto menor o valor da latência do CAS da memória, menor será a necessidade de pulsos do clock e menor será o tempo de devolução dos dados. No caso de módulos com CL discrepantes, a máquina pode sofrer com a dessincronização de dados – já que um módulo entregará os pacotes de bits antes que o outro.
O sistema equipara-os pelo maior valor. Com isso, você também acaba perdendo desempenho do computador, pois a memória com menor latência será obrigada a operar em taxas maiores. Vale lembrar que a latência de uma memória RAM possui outros parâmetros, como o RAS to CAS Delay, o RAS Precharge, o Active to Precharge Delay e o Command Rate. Porém, esses valores seguem uma tendência do CAS Latency.
A tensão é o fator com menor impacto na compatibilidade de hardware, já que a maioria dos módulos produzidos atualmente trabalha com as mesmas taxas de voltagem. Entretanto, não custa nada conferir esse valor ao adquirir um novo componente. Assim, manter a mesma latência e tensão garante o melhor desempenho do PC.
Em duplas
Se a sua placa-mãe oferece a tecnologia Dual Channel, na hora de adicionar uma nova memória RAM a atenção deve ser redobrada. Antes de saber o porquê desse cuidado a mais, você precisa conhecer um pouco esse recurso.
O Dual Channel, ou duplo canal, permite que o processador comunique-se com dois módulos de memória ao mesmo tempo, fornecendo suporte dobrado para a transferência dos dados. É essencial ressaltar que essa tecnologia só é habilitada com dois pentes instalados, caso contrário a placa-mãe com Dual Channel terá o desempenho de um modelo comum.
Devido a essa restrição de funcionamento, se os módulos de memória utilizados forem diferentes, o sistema apresentará inconsistências no processamento de dados, podendo ocasionar o travamento de softwares e a instabilidade de hardwares – fazendo com que a máquina reinicie constantemente.
Quer saber mais detalhes dobre a tecnologia de duplo canal? Então não deixe de ler o artigo “O que é a tecnologia Dual Channel?”.
O que devo fazer?
Instalar memórias RAM de diferentes marcas oferece riscos irrelevantes ao PC, desde que tenham a mesma configuração. Usar módulos com especificações discrepantes não significa que sua máquina estragará assim que eles forem adicionados. Apesar de apresentar algumas irregularidades de execução, o computador funciona e o sistema operacional é carregado – exceto em casos de extrema incompatibilidade.
Porém, ao longo do tempo, esses componentes podem apresentar problemas. A constante operação fora dos padrões de fábrica pode levar ao desgaste excessivo das memórias, reduzindo suas vidas úteis. Portanto, a melhor escolha é optar por módulos de memória que tenham a mesma tecnologia de funcionamento (DDR, DDR2 e DDR3, por exemplo), frequência, latência e tensão.
Antes de comprar pentes de memória RAM, procure informar-se sobre essas especificações no manual da placa-mãe e dos módulos já instalados. Dessa forma, você evita que seu investimento seja consumido em um menor tempo, além de usufruir do máximo de desempenho que o computador tem a oferecer.
Por que o computador às vezes reinicia sozinho?
Não importa se você utiliza o Linux, o Windows ou o Mac OS. Todos os sistemas operacionais estão sujeitos a erros. Assim também ocorre com os componentes de hardware, os quais podem apresentar defeitos ou mau funcionamento da noite para o dia.
Acontece que nem sempre um problema gera a queima do componente, assim como nem todas as falhas vão danificar o sistema. Geralmente os computadores vêm configurados para tentar reparar um dano — e evitar outros — através de uma reinicialização.
E é neste quadro que você se encaixa, afinal, é bem provável que você já tenha sido uma vítima dos “resets” aleatórios que não aparentam ter causas justificadas. Para quem já está angustiado com esses problemas de reinicializações infinitas, vamos explicar as principais causas e ajudar com algumas soluções.
As reinicializações podem acontecer a qualquer momento, todavia, analisando o momento em que o PC reinicia, é possível filtrar as possíveis causas do problema. Sendo assim, separamos nosso artigo em três diferentes situações, as quais você acompanha logo abaixo junto com as possíveis soluções.
Importante: neste artigo abordamos dicas para o Windows e hardware em geral.
Durante a inicialização do sistema ou do PC
Em teoria, o pior problema que pode acontecer no seu computador é a reinicialização automática antes do carregamento do sistema operacional — não cogitamos aqui a possibilidade de ele nem sequer ligar, pois isto seria bem mais complexo de solucionar.
Problemas de hardware
Caso você esteja passando por este tipo de situação, deve analisar se você realizou a instalação de algum componente recentemente. Ao adicionar um novo item de hardware, é importante verificar se ele está devidamente encaixado (algumas placas-mãe possuem travas, as quais devem trocar de posição quando a placa é instalada).
Além disso, você precisa averiguar se a placa-mãe está limpa, pois se houver poeira no slot, o novo item de hardware pode não ter total contato com a placa. Também é importante verificar se o novo componente não necessita de energia extra, porque se for o caso, ele pode exigir energia excessiva da placa-mãe, a qual vai mostrar que há um problema através da reinicialização automática.
Para quem não instalou novas placas no PC, é preciso partir para testes mais rigorosos com os componentes que já estavam presentes no computador. Normalmente, os problemas são mais comuns no disco rígido ou na memória. Portanto, verifique se a BIOS do seu computador está detectando corretamente o HD e a quantidade de memória instalada.
Detalhe: se o seu computador reiniciou e repentinamente começou a apitar, pode significar que a memória RAM está com problema. Confira no manual da sua placa-mãe se o som emitido é referente a este problema ou outro defeito.
Caso seu disco não tenha sido detectado ou se a quantidade de memória estiver errada, abra o gabinete e verifique se os cabos do disco estão devidamente conectados e se os módulos de memória estão bem encaixados. Depois de analisar a conexão do cabo do HD, tente utilizar outro cabo, para verificar se não é este o problema. No caso dos módulos de memória, pode ser interessante tentar trocá-las de slot.
Atenção: após testar a memória em outro slot e verificar que o erro persistiu, retorne os módulos para os slots iniciais, pois se sua placa suporta configurações dual ou triple channel, é melhor que a memória esteja instalada nos slots corretos para você obter o mais alto desempenho.
Nota: você ainda pode testar seu HD em outro PC, para verificar se ele está sendo detectado e operando normalmente. Havendo esta possibilidade, aproveite para tentar iniciar o Windows. Caso ele carregue normalmente, significa que o sistema pode estar em conflito com algum componente de hardware. Não é recomendado testar a memória RAM em outra máquina, pois, se ela estiver danificada, pode estragar o computador.
Um teste de memória seguro
Algumas fabricantes, como a HP, enviam softwares de diagnósticos para serem utilizados sem a necessidade de um sistema operacional. Estes aplicativos podem ser acessados logo na primeira tela que aparece ao ligar o PC e geralmente são acessíveis com uma tecla-chave, que pode ser “Esc”, “F10” ou uma das outras teclas funções. Se a sua máquina contar com um programa do gênero, execute-o e aguarde para saber se não existem problemas críticos.
Os usuários que montaram o próprio computador ou compraram em alguma loja de informática também podem executar testes de diagnóstico para a memória. Evidentemente, como o Windows não está inicializando, você pode aproveitar o famoso Ubuntu para efetuar esta análise. Veja como:
- Baixe a versão mais recente do Ubuntu e grave-a num DVD;
- Configure a BIOS para seu computador inicializar a partir da unidade ótica;
- Na tela de opções do Ubuntu você deve selecionar “Teste de Memória” ou “Memory Test”;
- Siga as instruções e aguarde até que o teste seja concluído;
- Caso algum erro seja apresentado, significa que um dos módulos de memória pode ter um defeito físico ou interno. Neste caso aconselha-se a substituição do componente.
Nota: o disco do Windows Vista e do Windows 7 também possuem ferramentas para diagnosticar a memória RAM. Para acessar este aplicativo basta inserir o CD e escolher o item "Reparar o sistema".
Problemas do sistema
As soluções na parte de hardware não deram certo? Então pode ser que o problema seja no seu Windows. Para começar a analisar os problemas, você deverá averiguar se existe a possibilidade de inicializar através do modo de segurança. O procedimento é simples:
- Após ligar o computador, fique atento quando a tela de introdução (que geralmente exibe uma logo ou informações sobre o PC) sumir. Logo após, pressione a tecla “F8”;
- Algumas opções devem aparecer na tela. Selecione o item “Iniciar o Modo de Segurança com Rede” para carregar o Windows com a menor quantidade de recursos possível;
- Caso o Windows inicialize, você deverá seguir os passos indicados no número 6, do contrário, continue realizando os itens a seguir;
- Como o Windows não carregou no “Modo de Segurança”, você deve tentar o item “Últimas Configurações Válidas” e “Modo de Depuração”;
- Se o Windows iniciou corretamente, siga as instruções abaixo, do contrário, pule para o tópico “Problemas de formatação”;
Após executar o Windows no “Modo de Segurança”, tente reiniciar o computador para averiguar se o problema foi corrigido. Caso não tenha sido, acesse novamente o “Modo de Segurança” e execute os seguintes passos:
- Clique com o botão direito sobre o ícone “Computador” e escolha “Propriedades”;
- No lado esquerdo da janela aberta há o item “Configurações Avançadas do Sistema”. Clique nele para abrir a janela com as “Propriedades do Sistema”;
- Certifique-se de estar na aba “Avançado” e então clique no botão “Configurações...” na seção “Inicialização e Recuperação”;
- Desmarque a caixa “Reiniciar Automaticamente”.
Isto deve solucionar o problema de reinicialização, entretanto não significa que seu computador vai funcionar normalmente. Pode ser que o Windows agora apresente uma tela de erro com um código alfanumérico. Se isto acontecer, você pode aproveitar o erro fornecido pelo sistema para pesquisar qual problema está impedindo a inicialização do sistema.
Vale salientar que os passos acima não garantem que seu computador esteja livre de reinicializações aleatórias. Pode acontecer de que a própria BIOS esteja ativando o reset, de modo que você terá de pesquisar se outros usuários já tiveram problema semelhante com a placa-mãe em questão.
Problemas de formatação
Se você chegou a esta etapa, significa que o problema de reinicialização no seu computador está relacionado a alguma partição do disco rígido. Note que você eliminou boa parte dos erros ligados diretamente à parte de hardware e também tentou, de muitas maneiras, carregar o sistema operacional com modos alternativos.
Como nada solucionou, conclui-se que o erro do seu computador está ligado a algum problema de formatação ou de falta de arquivos críticos para a inicialização do Windows. Para solucionar as reinicializações constantes você tem duas opções. A primeira é tentar restaurar o sistema operacional com o disco de instalação.
A segunda é efetuar um backup (seja usando outro sistema para gravar os dados em uma mídia externa ou instalando seu HD em outro PC) dos documentos principais para poder formatar a máquina.
Durante uso normal
Uma parte considerável das reinicializações aleatórias não são tão aleatórias. Em geral, elas ocorrem no dia a dia e quase sempre estão relacionadas a problemas ocasionados pelo próprio usuário.
Unidades externas
A utilização de um mesmo dispositivo externo (como um pendrive ou um HD removível) em diversos computadores pode acarretar na transmissão de vírus e de outras pragas que não são agradáveis. Para certificar-se de que suas unidades de armazenamento portáteis estão sempre limpas é importante efetuar verificações com softwares de segurança confiáveis.
Evidentemente, esta dica é válida até para usuários que não estão enfrentando problemas com reinicializações aleatórias, mas caso você seja uma vítima do reset automático do Windows, deve ficar ainda mais ligado. Vale salientar, no entanto, que só conectar um pendrive na porta USB não deve gerar problemas, mas ao executar algum vírus seu PC estará sujeito a pragas diversas.
Sabemos que existem casos em que os vírus se espalham com a função “autorun”, não necessitando de nenhuma ação por parte do usuário. Assim como também é possível que o Windows não chegue nem a ler o pendrive e um reboot já seja ativado. Por que ocorre isso? Quando o problema não é um vírus presente em algum arquivo da unidade externa e também não é na “Reprodução Automática” deste dispositivo, o defeito pode estar na porta USB.
Como assim? A porta USB não é simplesmente um buraquinho onde vai encaixado um negócio que passa seus arquivos. Tanto a porta USB quanto o conector USB (do dispositivo em questão) possuem contatos elétricos, os quais transmitem energia e dados.
Sendo assim, quando algum problema físico existe na conexão USB, o computador é reinicializado instantaneamente, pois a máquina é preparada para evitar curtos-circuitos que podem acarretar em danos mais sérios.
Mais problemas no disco rígido
O sistema operacional estar carregando normalmente não significa que sua unidade de armazenamento principal está 100%. Inclusive, com o uso constante do PC é normal que o HD apresente desgastes diversos, pois ele é uma das poucas partes mecânicas do computador. Sendo assim, pode acontecer de o disco rígido ter sofrido algum dano em determinada região, o que torna os dados inacessíveis ao sistema operacional.
E isto pode acarretar em uma atividade já esperada: a reinicialização. Corrigir problemas físicos do HD não é possível, todavia, existe a possibilidade de vasculhar por erros nos dados. O próprio Windows possui uma ferramenta (a famosa Verificação de Erros) para realizar este reparo e geralmente não é necessário um software avançado. Confira como realizar o procedimento no Windows 7:
- Acesse o item “Meu Computador”;
- Clique com o botão direito sobre a unidade em que deseja buscar por problemas e escolha “Propriedades”;
- Vá para a aba “Ferramentas” e clique em “Verificar Agora”;
- Marque as opções “Corrigir erros de sistema de arquivos automaticamente” e “Buscar por setores defeituosos e tentar recuperá-los”;
- Clique em “Iniciar” e aguarde até que o processo seja concluído.
Programas ou drivers corrompidos
Caso o seu disco rígido não tenha apresentado falhas, você deve começar a suspeitar dos softwares que tem utilizado. Apesar de o Windows não costumar abrir arquivos corrompidos, pode acontecer de que algum aplicativo possa ser executado normalmente e, quando alguma dependência seja aberta, um erro inesperado aconteça.
Assim também ocorre com drivers corrompidos, os quais nem sempre apresentam problemas críticos. Acontece que se o sistema tenta utilizar alguma função de um determinado componente e o driver correspondente apresenta algum defeito, o sistema pode reinicializar o computador por presumir que o problema seja no item de hardware.
Para solucionar o problema com drivers corrompidos, uma reinstalação deve ser suficiente. Claro que você teria de saber qual componente está com o software corrompido e, como nem sempre isso é simples de descobrir, a reinstalação de todos os drivers é recomendada. Você também pode utilizar um programa de diagnóstico. Confira nosso artigo sobre aplicativos que buscam por drivers atualizados.
Erros no registro e nos arquivos do sistema
Como estamos analisando possíveis erros do sistema, não poderíamos deixar de pensar no registro e nas bibliotecas do Windows. Com a instalação e desinstalação de diversos aplicativos é comum que o registro do sistema sofra diversas alterações. E justamente em decorrência disto é que aparecem problemas, os quais acarretam na instabilidade do sistema.
Para restaurar o estado padrão do registro e solucionar problemas referentes às DLLs (as famosas bibliotecas do Windows) é recomendável restaurar o sistema. Os usuários que sempre seguem a dica do Baixaki de criar pontos de restauração não devem ter problemas para realizar esta etapa.
Já quem não costuma salvar o estado do registro antes de instalar novos softwares terá de apelar para uma restauração automática. A realização deste procedimento é simples, sendo preciso apenas acessar o item Restauração do Sistema, presente no Menu Iniciar, dentro da pasta Acessórios, na subpasta Ferramentas do Sistema. Depois basta seguir as instruções fornecidas para tentar corrigir o erro de reinicialização aleatória.
Se preferir, acesse nosso artigo "Dicas do Windows 7: aprenda a configurar a restauração do sistema" para saber mais detalhes.
O vírus aperta o botão reset
Usuários que não utilizam softwares de segurança estão propensos a terem suas máquinas contaminadas com todos os tipos de pragas na internet. Pode parecer mentira, mas muitos vírus e malwares vêm programados para reiniciar o PC propositalmente. A solução é óbvia: instalar um antivírus bom para varrer o sistema em busca de pragas diversas.
Nesta etapa você pode escolher o antivírus que achar mais conveniente. A maioria dos softwares gratuitos do gênero são capazes de detectar os vírus mais perigosos, portanto, seu PC dificilmente sofrerá com pragas que reiniciam a máquina a todo instante. Vale ressaltar que se você tiver certeza absoluta de que seu computador está infectado e não conseguir remover os malwares, uma formatação é recomendada.
Durante a jogatina ou execução de softwares robustos
Quem possui um computador de configurações poderosas está mais sujeito a problemas diversos, isso porque existem componentes de hardware mais modernos e jogos que exigem potencial de todas as peças. Pessoas com PCs equipados para jogos podem experimentar quaisquer um dos problemas citados acima e ainda alguns que vamos lembrar abaixo.
Superaquecimento
Talvez você não tenha montado seu computador, contudo, se você já teve curiosidade algum dia e abriu o gabinete, deve ter notado que existe um cooler bem grande instalado no seu processador e outro na placa de vídeo. Pois bem, estes ventiladores de tamanho avantajado nem sempre fazem muito barulho, pois são fabricados para produzir o mínimo de ruído.
Somente escutando o som da ventoinha já é possível ter uma ideia se tudo está funcionando como deveria. Muitos dos novos coolers vêm programados para atuar automaticamente, não necessitando de ajustes manuais. Isto significa que o ventilador vai fazer mais barulho quando há um problema de superaquecimento.
Apesar de o processador e a placa de vídeo possuírem alta qualidade e não apresentarem defeitos com frequência, pode acontecer que um deles superaqueça. E com o ruído excessivo do cooler pode ser fácil detectar tal problema. Claro que este não é o melhor método para averiguar se este é o problema que está causando os reboots constantes, portanto, recomendamos uma análise de temperaturas com programas específicos para tal atividade.
Existem diversos aplicativos que realizam o monitoramento de temperaturas, mas caso você queira experimentar um software leve e funcional, recomendamos o HWMonitor. Com este programa é possível ficar de olho nas temperaturas da placa de vídeo e do processador. Além disso, você pode verificar a velocidade de rotação dos coolers e a freqüência da CPU.
Evidentemente, é preciso averiguar estes valores no estado normal do computador e posteriormente com a execução de jogos. Depois de comparar as temperaturas, velocidades e demais dados, você poderá ter ideia de qual componente está com problema. Caso você tenha outras peças para testar, recomendamos que o faça, pois assim você pode se certificar de qual é o problema exato e tentar corrigi-lo em breve.
A detecção de um problema é muito complexa, ainda mais que no caso de um PC com placa de vídeo robusta, diversas peças utilizam mais energia do que de costume. Isto significa que um problema de superaquecimento pode ser gerado por peças que requisitam mais corrente do que a fonte consegue fornecer. Sendo assim, você também deve procurar se informar sobre a real potência de sua fonte de alimentação, porque uma sobrecarga pode gerar maiores complicações.
Dicas finais
Ufa! Estamos quase no fim. Talvez você ainda não tenha conseguido resolver os problemas de reinicialização, portanto uma solução radical deve acabar com suas dores de cabeça. A dica final é a formatação, que deve acabar com qualquer defeito do sistema e de drivers. Depois de limpar seu PC completamente é recomendada a instalação dos programas e drivers mais recentes, para que novos erros não apareçam tão cedo.
E por último, mas não menos importante, a aquisição de um computador novo. O que não é uma solução viável, nem mesmo uma dica imprescindível, afinal, você possivelmente já deve estar com raiva do seu PC e com certeza já havia pensado nesta hipótese que custa uma quantia significativa. Aliás, esta última "solução" não deve ser levada a sério, afinal, estamos aqui para proporcionar soluções, não incentivar a desistência.
Como manter a temperatura do seu PC sob controle
Manter a temperatura do computador sob controle é uma das tarefas essenciais para o bom funcionamento do sistema. Caso contrário, uma temperatura muito alta pode levar o usuário a enfrentar problemas muito desagradáveis, como travamentos e reinicializações inesperados. Na pior das hipóteses, isso pode acarretar até a perda de componentes importantíssimos, como o processador da sua máquina.
Para evitar situações como essas, a primeira medida é aprender a monitorar a temperatura do computador, com a ajuda de softwares que podem ser encontrados facilmente no Baixaki. Já que cada modelo de processador e conjunto de hardware pode fornecer seus próprios padrões de temperatura, o uso dessas ferramentas torna o monitoramento mais fácil.
Um programa indicado é o CoreTemp, que permite uma leitura rápida e de fácil compreensão da temperatura do processador, já que exibe os valores mínimo e máximo para comparação. Além desse, também se destaca o HWMonitor, que exibe temperatura de diferentes componentes, como CPU, placa-mãe e disco rígido, sempre com a exibição dos valores máximo, mínimo e atual, para facilitar a comparação.
Mãos à obra!
Claro que nós esperamos que esteja tudo bem com a sua máquina e que você possa manter uma dessas ferramentas instaladas apenas por curiosidade ou precaução. Mas como nos ensina a Lei de Murphy, “se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo a causar o maior estrago possível”.
Portanto, listamos a seguir algumas medidas que você pode tomar para manter controlada a temperatura do seu computador, evitando assim que você tenha prejuízos e preocupações inesperadas.
Manutenção e limpeza
Com o passar do tempo, muita poeira pode acabar se acumulando dentro da máquina, principalmente próximo aos coolers, os pequenos ventiladores instalados para ajudar a refrescar o processador e o interior do computador. Essa poeira pode causar falhas e até colaborar para o aquecimento excessivo dos componentes de hardware da máquina.
O Baixaki já publicou um tutorial ensinando como limpar o PC, tanto por fora quanto internamente. O texto detalha as ferramentas e os procedimentos necessários para fazer a faxina dentro do computador. Lembre-se de desligar e retirar da tomada o computador e seguir à risca as recomendações do artigo. Dessa forma, você evitará problemas e até mesmo a possibilidade de levar choques.
Outro artigo recomendado é o que ensina a limpar a fonte do PC, componente indispensável e que distribui energia para todo o computador. Uma fonte suja demais pode atrapalhar o fluxo de ar do gabinete, colaborando assim para o sobreaquecimento das placas e outras peças da máquina. Portanto, é recomendável que você a limpe de três em três meses.
Outra dica valiosa diz respeito à organização dos cabos dentro da máquina. Tente deixar o ambiente interno do gabinete o mais limpo possível, para que o ar possa circular livremente. Além disso, ao ordenar e agrupar os cabos, tome cuidado para que eles não obstruam dutos ou saídas de ar.
Verificação de cargas e processos
A organização física, do hardware, é muito importante. Mas quando o assunto é temperatura, precisamos também gerenciar e organizar o uso que fazemos dos softwares. Programas que exigem muitos recursos da máquina fazem com que o computador tenha que trabalhar mais. Dessa forma, o consumo de energia aumenta e, consequentemente, mais calor acaba sendo produzido.
Portanto, uma boa prática é monitorar também os processos em execução na sua máquina. No Windows 7 podemos visualizar o consumo de memória e CPU de cada processo por meio do Monitor de Recursos.
Para executá-lo, acesse Menu Iniciar > Acessórios > Ferramentas do Sistema > Monitor de Recursos. Navegue pelas abas “CPU” e “Memória” para ver o uso que cada processo está fazendo desses componentes.
É normal ver o processador atingir 90% ou 100% de uso em alguns casos. Porém note que esses valores mais altos são exibidos apenas em picos de processamento, temporariamente. Um processador com carga alta frequentemente é sinal de que existe algum problema na máquina, que deve ser solucionado o quanto antes para que o computador volte a ter um desempenho satisfatório.
Para entender mais sobre o assunto e dar os primeiros passos em relação a um sistema mais leve, recomendamos a leitura de pelo menos três artigos já publicados:
Tá quente?
As dicas anteriores são úteis como prevenção de problemas relacionados à temperatura e pode ser que resolvam alguns casos leves de sobreaquecimento. Mas se a limpeza e a eliminação de processos “esfomeados” não solucionar o problema, é porque medidas mais severas precisam ser tomadas.
Pasta térmica
A pasta térmica é um item de grande importância para o computador. Aplicada entre o dissipador de calor do cooler e o processador, essa pasta tem como função aumentar a aderência entre esses dois componentes, para que a refrigeração aconteça de modo mais eficiente.
O Baixaki também já publicou um artigo sobre como aplicar a pasta térmica em um processador. Leia as instruções e assista ao video tutorial antes de proceder. E lembre-se de manter a pasta longe do alcance de crianças e animais, pois apesar de não ser tóxica, ela não deve ser ingerida.
Também vale a pena ler o artigo Processador em chamas, que além da pasta térmica, aborda outras medidas que podem ser aplicadas para reduzir a temperatura do processador.
Velocidade das ventoinhas
Também é importante verificar a velocidade em que estão operando as ventoinhas do computador. Com SpeedFan, software que já foi apresentado no início deste artigo, além de monitorar, você pode alterar essa configuração facilmente. Para isso, basta clicar nas setas da seção “Speed” e alterar os valores. A velocidade, expressa em RPM, aumentará ou diminuirá, tão logo você mude as configurações.
Pode ser também que as ventoinhas disponíveis em seu gabinete não sejam o suficiente para refrigerar o gabinete. Nesse caso, você pode instalar novas ventoinhas. Não é um procedimento difícil de ser executado e, para ajudar, você pode ler nosso tutorial sobre o assunto para que tudo saia como esperado.
Lembre-se, porém, de planejar bem como o ar deve circular dentro do gabinete. Caso contrário, as ventoinhas não serão eficazes.
Também é importante verificar a velocidade e operação das ventoinhas das placas de vídeos, por meio dos softwares fornecidos pelo fabricante. Essa é uma etapa importante especialmente para gamers e outros usuários que exploram bastante a capacidade gráfica da máquina. Um dos softwares disponíveis para essa tarefa é o EVGA Precision, que funciona com placas GeForce EVGA.
Ajustes de tensão
Um procedimento mais avançado e que deve ser executado apenas por usuários mais experientes é o ajuste de tensão da alimentação do processador. Quando feita corretamente, essa configuração pode diminuir o consumo de energia, gerar menos calor e exigir um uso mais fraco das ventoinhas.
O grande problema é que esse não é um ajuste fácil de ser feito, já que a indústria dos fabricantes de hardware não respeita um padrão de nomenclatura. Dessa forma, cada placa tem suas próprias opções de configuração e convém buscar muita informação antes de alterar esses valores, já que uma configuração errada pode causar instabilidade.
As opções de tensão são modificadas na BIOS ou Setup do computador, que pode ser acessado pressionando a tecla especificada pelo fabricante durante o boot da máquina (Del ou F2, normalmente).
Unidade de resfriamento
Computadores mais robustos, com overclock e construídos para uso intensivo de processamento, podem exigir uma unidade de resfriamento diferenciada, capaz de refrigerar equipamentos mais extremos. Porém, se nada mais funcionar, você pode tentar uma das opções desta seção.
Além do Air-Cooler, utilizado normalmente pelos computadores comuns, existem dois outros modelos capazes de fornecer uma refrigeração muito maior. O primeiro é o Water Cooler, que utiliza água para refrigerar o sistema, retendo calor mais facilmente e refrigerando o sistema de maneira mais rápida.
A segunda opção é muito mais cara. O chamado Cooler Heatpipe utiliza um fluido refrigerante para resfriar os componentes de um computador, de maneira semelhante ao sistema de uma geladeira. Note, porém, que tanto o Water Cooler quanto o Heatpipe farão com que o seu computador pese muito mais.
Como arrumar o Windows quando ele começa a travar
Se o computador trava sem motivo aparente, um usuário destreinado simplesmente espera ele voltar a responder ou o reinicia. Isso resolve o problema momentaneamente, porém a tendência é que ele volte a acontecer. Em muitos casos não é preciso formatar o computador, às vezes basta desinstalar um programa ou fazer uma varredura com o antivírus para acabar com o incômodo.
O começo da investigação: software
O que você deve fazer quando seu PC travar pela primeira vez é pensar em quais as últimas alterações realizadas que poderiam ter causado o problema. Os exemplos mais comuns são: instalação de um programa, download de anexo, visita a uma página suspeita, troca de componentes do hardware e atualização de um software.
Antes de seguir para as dicas adiante, tente voltar seu sistema para um ponto de restauração anterior ao início da lentidão em seu computador. Se o problema não for resolvido, talvez seja interessante realizar o backup de arquivos importantes.
Programas sugeridos:
Memória RAM: não tenha medo de usar Ctrl + Alt + Del
Ao notar que seu computador está lento, pressione a combinação de teclas mais famosa do mundo: Ctrl + Alt + Del (ou o atalho alternativo, Ctrl + Shift + Esc). O Gerenciador de tarefas do Windows será aberto já exibindo a aba “Processos”. Tanto nela quanto na aba “Aplicativos” é possível identificar qual programa não está respondendo, bem como visualizar a porcentagem de uso do CPU, ver o quanto de memória RAM está sendo usado e quais programas mais a consomem.
No caso de um software ter parado de responder, basta selecioná-lo e usar a opção “Finalizar processo” (ou “Finalizar Tarefa”) – não se preocupe, você não estragará seu PC fazendo isso, muito pelo contrário! Por outro lado, caso o uso de CPU esteja acima de 80%, procure o processo que estiver usando a maior quantidade de memória e o finalize para, provavelmente, resolver o problema.
Disco rígido cheio
Uma razão comum para a lentidão de um computador é o excesso de arquivos no HD. Ou seja, você baixou arquivos demais, lotou todo o espaço do disco rígido e agora seu computador está sofrendo para realizar as tarefas mais simples.
Imagine o seguinte: você anda mais rápido com as mãos livres ou carregando outra pessoa nas costas? Para resolver a lentidão, faça backup de seus arquivos para liberar espaço, ou então, tente desfragmentar o HD para amenizar o problema.
Programas sugeridos para desfragmentar o disco rígido:
Programas
Com as informações obtidas pelo Gerenciador de tarefas e por meio de uma breve reflexão sobre os últimos programas instalados, você consegue saber os prováveis causadores da lentidão. Um software mal programado ou com instalador corrompido muitas vezes pode gerar o problema.
Para resolvê-lo, desinstale o programa e o reinstale em seguida – você também pode usar a ferramenta “Repair” disponível no próprio instalador. Caso não haja mudança alguma, procure atualizar o software. Outra possibilidade de problema é o programa instalar um driver corrompido no sistema – ou você o desinstala ou o atualiza.
Se mesmo assim ele continuar a travar, talvez o problema seja de compatibilidade do programa com a versão do seu Windows. Nesse caso, procure o instalador dele voltado especialmente para a versão do SO instalada em seu PC. O problema ainda persiste? Considere a opção de rodá-lo via máquina virtual ou fazer dual boot em seu computador (ter dois SOs instalados).
Contudo, se mesmo fazendo tudo isso o problema continuar, ainda há uma possibilidade a explorar: alterar quantidade de programas e serviços que são ativados quando o Windows é inicializado.
Programas sugeridos:
Vírus, malwares e problemas de registro
Um usuário iniciante tem a tendência de achar que todo problema em seu computador é causado por vírus, porém nem sempre isso é verdade. Em todo caso, se você já passou por todas as etapas acima e nada resolveu a lentidão, faça uma varredura com um antivírus para identificar qualquer malware que possa ter invadido seu computador.
Antes disso, no entanto, tenha certeza de que somente um antivírus está instalado: quando seu PC possui dois ou mais, eles entram em conflito porque um entende o comportamento do outro como sendo um vírus agindo. Assim, um tenta anular o outro, o que consome muita memória e, com certeza, deixa seu computador devagar.
Outra possibilidade de vagareza no sistema é a existência de registros corrompidos de programas. Os registros servem para identificar onde todas as funções de determinado programa estão localizadas, logo, se ele está preenchido erroneamente, o resultado é a lentidão, pois o sistema precisará procurar pelo HD inteiro onde estão os arquivos desejados.
Para acabar com os registros errados ou consertá-los, basta usar a opção presente em muitos programas limpadores de arquivos. Dessa forma, além de você consertar os registros, também desfragmenta o disco rígido e se livra de arquivos inúteis do sistema.
Programas sugeridos:
Pente fino: hora de verificar o hardware
Acima estão listadas as principais causas de lentidão em um computador resultantes de problemas relacionados ao software da máquina. Depois de explorar todas as possibilidades e não encontrar nada, não resta opção senão investigar dentro do computador.
Importante: sempre desligue o computador quando for mexer nos componentes internos. Além disso, caso não saiba como manusear suas peças, leia os artigos do Baixaki sobre manutenção de computadores.
Superaquecimento e sujeira
Quando seu computador esquenta demais o resultado é a lentidão. Os motivos podem ser vários: a pasta térmica no processador precisa ser trocada, o cooler não gira mais – portanto, não resfria o que deveria –, alguma peça está mal encaixada ou o excesso absurdo de sujeira dentro do gabinete atrapalha o funcionamento de alguns componentes.
A falta de manutenção preventiva em seu computador inevitavelmente faz muita sujeira ser acumulada dentro dele. O problema mais comum que isso causa é o travamento do cooler, fazendo-o parar de girar. Além disso, imagine que a sujeira sobre os componentes fosse como um “casaco” – o problema é que eles estão na “praia” sob um sol de 40 graus ao meio-dia!
Artigos sugeridos:
Computador obsoleto
Um computador antigo não é capaz de rodar aplicativos que exijam além das suas capacidades. Isto é, caso seu computador esteja lento, talvez esteja na hora de fazer um upgrade nele: colocar mais memória RAM, trocar o processador, aumentar o espaço do HD, atualizar a placa de vídeo... Em outras palavras: é mais fácil trocar o computador se o número de melhorias necessárias for alto demais, ou então, instalar somente programas que ele seja capaz de rodar.
Tela azul da morte
A partir do Windows XP a famosa e temida “Tela azul da morte” se tornou cada vez menos comum. Ela serve principalmente para identificar problemas de compatibilidade de hardware. Portanto, se você sempre encontra a tela azul, provavelmente é preciso trocar alguma peça de hardware ou atualizar o driver com problema.
O último recurso
Se depois de tudo isso você ainda não conseguiu acabar com a lentidão do Windows, ainda restam algumas opções: reparar o SO, reinstalá-lo ou, como última opção, formatar o computador. Nas duas primeiras, basta inserir o CD de instalação do Windows e selecionar a opção desejada. Tome cuidado para não escolher a opção errada e formatar o PC! Portanto, por via das dúvidas, faça um backup antes disso.
Upgrade 2011: o que você precisa saber para montar um PC de jogos
Estamos entrando em uma nova década, já rodeados por um bombardeio de tecnologias. Do campo verde (Nvidia), temos nomes como 3D Vision, SLI e outras siglas de virar os olhos. A AMD ATI segue de perto na onda do 3D, introduzindo na mistura também brincadeiras como suporte para múltiplos monitores (Eyefinity) e DirectX 11.
Esses, no entanto, são somente alguns dos nomes quentes que pairam pelas telas de todos, ao menos no mundo dos jogos e dos PCs. Mas falando em computadores, como vai a sua querida máquina? Poderosa, equipada e pronta para os desafios da nova década? Se a resposta for sim, parabéns: siga adiante e corra para aproveitar os seus games prediletos.
Agora, se o seu pobre PC já está “capenga” com aquela placa de vídeo de dez anos atrás, à beira da autodestruição graças ao acúmulo excessivo de poeira e vítima de muitos anos de uso, não se preocupe.
No especial de hoje você lê dezenas de dicas para aqueles que buscam um novo companheiro, abrangendo principalmente quais são componentes capazes de exibir os jogos com a qualidade que eles merecem!
Entendendo a divisão
Aos apressados, que fique bem claro: a primeira porção do texto será dedicada à explicação do que é necessário atualmente dentro de cada família de componentes, de modo que se obtenha um desempenho minimamente aceitável nos jogos.
São esclarecidas também algumas dúvidas mais frequentes a respeito das diferenças entre os modelos de processadores, velocidades e núcleos, sistemas operacionais e até mesmo acerca da quantidade de memória RAM necessária.
Somente depois de detalhado tudo isso é que chegaremos às configurações mínimas sugeridas para jogos — seção recheada de opções e comentários para quem ainda estiver na dúvida.
Dual vs. Triple vs. Quad vs. Octo
Nem sempre mais cabeças significam maior velocidade
Quando falamos em poder de processamento dos computadores, uma ideia é unanime: quanto mais, melhor! Mas será que essa é realmente uma lógica correta? Tratando exclusivamente dos processadores temos um grande dilema, referente ao número de núcleos de processamento.
Os modelos com apenas uma “cabeça” — tais como os antigos Athlon XP — já não são mais frequentes nos desktops, tendo um mercado mais forte em ultraportáteis e celulares. Em seu lugar entraram os modelos com dois, três, quatro e até mesmo oito unidades idênticas que trabalham em paralelo processando os dados, garantindo máximo desempenho em situações que exigem gerenciamento multitarefa.
Sem suporte para todos
Porém, muitos dos programas (inclusive jogos) ainda não foram programados para tirar vantagem do processamento em paralelo, utilizando um ou dois dos núcleos na maior parte dos casos. Isso significa que muitas vezes um processador do tipo Dual-Core pode desbancar com facilidade um Octo-Core nos jogos, desde que tenha um ciclo de funcionamento mais elevado (clock).
O próprio Tim Sweeney — da Epic Games — afirmou que a Unreal Engine 3 (de Unreal Tournament III e Gears of War) foi otimizada somente para duas unidades físicas de processamento, tendo pouquíssimos ganhos com mais delas.
A briga do custo e do desempenho
Como elas trazem mais “processadores dentro do pacote”, as variantes com muitos núcleos também tendem a ser mais caras em comparações diretas de clock por clock. Também geram muito mais calor, o que exige que suas frequências de operação sejam mais baixas. Logo, não há vantagem imediata na compra delas.
Os modelos do tipo Dual-Core ainda contam com mais espaço para a prática do overclock (justamente pela menor emissão de calor e pela complexidade reduzida na alimentação de energia). Isso acarreta um ganho praticamente imediato de desempenho, ainda mais em situações complexas, tais como explosões com partículas, muitos inimigos na tela ou ainda no caso de jogos com rotinas avançadas de inteligência artificial.
Entretanto, muita atenção com relação ao overclock: apenas quem é experiente deve tentá-lo, afinal de contas, ajustes impróprios e condições inadequadas de uso podem literalmente fritar o processador (e todo o seu investimento).
E no futuro?
Os sistemas operacionais já vêm mostrando evoluções significativas com relação à utilização de rotinas multitarefa. De tal forma, é no mínimo natural que os desenvolvedores de jogos trilhem um percurso similar, angariando mais das capacidades dos modelos com quatro (ou mais) núcleos. Alguns dos únicos exemplos atuais de jogos que têm código dedicado à utilização de quatro núcleos são Crysis (da Crytek, conhecida pelos seus feitos tecnológicos) e Supreme Commander.
Logo, quem quiser se preparar para a nova onda de aplicativos que virá em breve pode se armar com modelos como o AMD Athlon II X4 620 e o Intel Core i7 860, que oferecem uma boa mescla entre características, velocidade e custos.
Cabe notarmos que enquanto a Intel está levando ampla vantagem em desempenho com a sua nova linha iX de processadores, a AMD dá um banho na concorrente quando o assunto é preço baixo. Não se preocupe, pois a seguir você verá algumas opções “prontas” de modelos de equipamentos para comprar.
Placa de vídeo
Este será um dos componentes mais caros do seu computador
Você ainda roda os jogos naquela “MX 440”? Pois é, a cada mês que passar menos jogos serão compatíveis com tecnologias passadas. Muitos dos games recentes trazem como requerimento absoluto o suporte para DirectX 9 e Shader Model 3.0, enquanto outros apelam para o cúmulo de não rodar em nenhuma placa inferior à Nvidia GeForce 8800 GT (ou equivalente da AMD ATI).
Os jogos estão tão pesados assim? A resposta é que sim e você precisa se adequar aos novos tempos. A boa notícia, no entanto, é que as placas de médio custo (mid-range) de última geração estão sendo vendidas a preços bem mais acessíveis do que os vistos no passado, algumas ficando abaixo até mesmo de R$ 450 pelo Mercado Livre.
DirectX 11 ou não, eis a questão...
Para este ciclo de placas de vídeo, quem está atrasada é a Nvidia, que possui apenas a linha 200. Ela traz recursos para imagens em 3D (desde que em conjunto com o kit 3D Vision) e desempenho considerável de acordo com os modelos, mas suporte apenas para DirectX 10. A nova linha (Fermi) tem previsão de lançamento para março, mas as coisas ainda estão bem incertas pelas fábricas.
De tal forma, aqueles que quiserem o máximo de tecnologia disponível no mercado devem recorrer à série Radeon HD 5XXXX, da AMD ATI, que por sua vez já tem suporte nativo para DirectX 11, tecnologias de tecelagem (tesselation) de polígonos e outras inúmeras vantagens. Os custos não são tão maiores, ainda mais se levarmos em conta a existência de modelos de médio porte, como o 5770, que será descrito na segunda parte deste especial.
De qualquer modo, se você pretende montar um novo computador a dica é clara: fuja dos modelos mais caros das séries anteriores (tais como as GeForce 9800 GTX ou ainda as Radeon 4870) e invista nos produtos de médio porte deste ciclo, uma vez que eles possuem quase as mesmas capacidades de processamento gráfico e algumas tecnologias novas. Memória RAM
Não há máximo, mas é bom investir em um mínimo generoso!
A resolução das telas aumenta constantemente, junto com a complexidade das cenas. Mas quem cuida de armazenar toda essa informação? Depois da placa de vídeo (que conta com memória gráfica dedicada, algo que veremos abaixo), a próxima vítima é a memória RAM, que deve ser capaz de guardar rapidamente uma infinidade de texturas de alta resolução e devolvê-las com o mesmo desempenho.
Para quem está pensando em montar um computador hoje uma coisa é clara: esqueça 1 GB de memória RAM, pois ele não serve mais. Aliás, já que o assunto é “jogo”, vale mencionarmos que nem mesmo 2 GB conseguem mais dar conta de “todo o recado”, pois muitos jogos já ficarão picotados graças à falta de espaço para o trabalho pesado.
Sendo assim, considere com muito apreço a compra de 4 GB de RAM, uma quantia que não servirá somente para os jogos, mas também para a utilização de programas pesados, como Photoshop e outras variantes da Adobe. Para os mais vidrados em gráficos e qualidade, 6 GB já estão se tornando o alvo, principalmente com a popularização dos pentes de 2 GB de capacidade.
Velocidade e banda
Mas nem só de quantidade é feito o desempenho da memória RAM no computador. Entra em cena também a velocidade de operação (medida em Hertz e mostrada pela especificação do componente) e a banda de transferência com a placa-mãe, que é elevada com algumas tecnologias de processadores e placas-mãe.
Não entraremos em detalhes, afinal de contas este não é o foco deste artigo, mas dê preferência à compra de pentes de memória em paridade tanto de capacidade quanto de velocidade, o que permite a configuração de canais duplos e triplos de comunicação. Se estiver com dúvidas, mais uma vez continue lendo para verificar nossas sugestões mais abaixo.
O sistema operacional
Seguindo a corrente natural do tempo
Você pode se entristecer, não acreditar e chegar até a se revoltar, mas não há como negar que o tempo do Windows XP está chegando ao fim — mesmo tendo cerca de 50% de mercado atualmente. O sistema operacional já está muito defasado, tanto em termos de recursos quanto de suporte às novas tecnologias que surgem no mercado (sendo o DirectX 11 uma delas).
O suporte para 64 bits nele também não é dos mais versáteis (não havendo emulação para 32 bits), o que limita muito as opções dos usuários. Para quem não sabe, os sistemas atuais em suas versões “32 bits” conseguem ver um máximo de 4 GB de memória RAM no PC inteiro, estando essa quantia dividida entre sistema principal (com 3 a 3,5 GB) e memória de vídeo.
Por esse motivo, a opção pelas versões de 64 bits é praticamente obrigatória. Mas não há por que temê-las, afinal de contas os sistemas Vista e 7 lidam muito bem com todo esse "problema". Os processadores recentes também trazem suporte nativo.
Qual é o melhor?
Se a dica é abandonar o navio XP, então para qual os usuários devem migrar? Para o Windows Vista é que não! O sistema apresentou uma série de falhas desde o seu lançamento e mesmo com inúmeras atualizações nunca atingiu grande sucesso. Além disso, ele é reconhecidamente o mais lento dentre os três, "pesando" até mesmo para abrir algumas pastas e janelas... Imagine Crysis!
O Windows 7, assim como o Vista, oferece alta taxa de utilização de memória durante a navegação pelo sistema operacional, entretanto ele é bem otimizado, contando com desempenho excelente e com uma interface projetada para rodar bem nos mais variados computadores. Portanto, ele é a escolha do momento para os jogos.
O resumo da obra Do que você precisa para jogar?
Depois dessas explicações, nada melhor que algumas sugestões mais claras e objetivas a respeito dos componentes mencionados acima. Fique ligado, pois abaixo você encontra de três a quatro recomendações de peças para cada categoria de equipamento, seguidas de suas respectivas vantagens, custos e características.
O preço mostrado representa uma média entre os vendedores do Mercado Livre quando disponíveis, portanto quem for buscá-los nas lojas pode esperar um preço relativamente mais alto. Os itens listados em dólares refletem os preços de lojas internacionais, como NewEgg.
Outra observação importante: abaixo não estão listados todos os itens que compõem um computador, mas sim aqueles que têm os maiores e mais diretos impactos sobre o desempenho final nos aplicativos tradicionais e jogos. Confira!
Processadores
AMD Athlon II X3 435
Preço médio: R$ 150
Este é um dos mais novos processadores da companhia e também o que oferece atualmente uma das melhores relações entre custo e benefício. Construído em processos de 45 nanômetros, o X3 435 carrega três núcleos de processamento, clock de 2,9 GHz e poder suficiente para rodar games como Crysis e Resident Evil 5 sem titubear.
AMD Athlon II X4 620
Preço médio: R$ 250
O preço para esta variante já um tanto mais alto, mas isso se deve ao fato de ele possuir quatro núcleos de processamento (isto é, similar aos Quad-Core da Intel). Sua velocidade de operação é de 2,6 GHz, enquanto a memória cache L2 oferece 512 KB para cada unidade (2 MB no total). Em termos de desempenho nos jogos, ele fica muito perto do modelo X3 435, mas quando o assunto é multitarefa ele se sai melhor.
Intel Core i5 750
Preço médio: R$ 490
Se você é fiel à Intel e não pretende colocar um AMD em seu computador, é melhor preparar o bolso, pois a nossa próxima sugestão é o Core i5 750. Embora ele custe quase o dobro, há também um ganho de performance no uso cotidiano, em aplicativos intensos e (pouco) nos games. São quatro unidades de processamento físicas rodando a 2,66 GHz e 8 MB de memória cache em nível L3.
Intel Core i7 860
Preço médio: R$ 800
Sim, este processador já está fora do alcance de muitos, mas é importante a sua presença neste especial: ele carrega todas as tecnologias dos outros de ponta da Intel (os que custam mais de R$ 1500 no Brasil), tais como o HyperThreading e modos turbinados de operação - que desligam alguns dos núcleos para acelerar o clock, algo perfeito para os jogos atuais, como já citado.
Placa-mãe
Gigabyte GA-MA770T-UD3P
Preço médio: US$ 76,99
Esta placa é a companheira perfeita para o seu Athlon X3 435, trazendo suporte exclusivo para memória DDR3, tecnologias que facilitam a realização de overclocks, oito canais de áudio embutidos (onboard), oito portas USB e mais uma pilha de recursos que lhe serão úteis quando os jogos forem abertos.
ASUS M4A785TD-V EVO
Preço médio: R$ 350
Os que optarem pelo Athlon X4 encontram nesta ASUS muitas vantagens, apesar do custo ligeiramente maior. A maior de todas é a placa integrada, uma ATI 4200 com saída HDMI, DVI-D e VGA já de fábrica. Há também suporte para CrossFire, a tecnologia que permite ao usuário ligar duas placas de vídeo da AMD ATI para ganhos enormes de desempenho nos jogos.
O resto também é bom: áudio de oito canais, seis portas USB e suporte para até quatro pentes de memória DDR3-1800 em configuração de canal duplo (Dual Channel). Pelo preço, ela certamente vem "carregada"!
ASRock P55 Extreme
Preço médio: US$ 111,99
Partindo para a Intel, temos a ASRock com suporte para padrões de operação 2600 (com overclock) de memória DDR3, suporte simultâneo para Quad-SLI (da Nvidia) e CrossFire através de três slots PCI Express e facilitações para todas as tecnologias carregadas pelos processadores da família i5.
ASUS SABERTOOTH 55i
Preço médio: R$ 769
Se o objetivo é subir o orçamento com um i7 860, é melhor ter um bom "berço" para deitar o processador. Nesse caso, nada melhor que a ASUS Sabertooth 55i. A placa possui tecnologias próprias para a dissipação de calor (através de ceras especiais e ventoinhas silenciosas), uma infinidade de portas e conectores e, mais uma vez, suporte tanto para a tecnologia CrossFire quanto SLI.
Memória RAM
G Skill RipJaws Series 4gb (2 X 2gb) DDR3-1600
Preço médio: R$ 350
Se você está pensando em primeiro lugar na economia, este kit com dois pentes de 2 GB cada oferece uma boa quantia de memória, além de ótimo desempenho, dissipadores de calor estilizados e mais espaço, que fica para as próximas melhorias na sua máquina.
Corsair 6GB (3 x 2GB) DDR3-1600
Preço médio: R$ 600
Este é um dos melhores kits do mercado (dado o custo), oferecendo ótimo desempenho e fabricação especial para uso com processadores e placas que suportem configurações em Triple Channel.
Placas de vídeo
Radeon HD 5750 1GB
Preço médio: R$ 450
Esta placa de nível de entrada é extremamente compacta, oferecendo ao comprador saídas em padrão HDMI, DVI e Display Port, suporte para DirectX 11, além de 1 GB de memória gráfica. Seu desempenho não é magnífico, mas a maioria dos jogos deve rodar sem problemas em resoluções como 1280x720.
Radeon HD 5770
Preço médio: R$ 570
A variante 5770 é muito similar à listada acima, tendo formato mais imponente e um pouco mais de poder de processamento gráfico. A diferença é notável o suficiente para fazer com que jogos como Crysis rodem em resoluções como 1680x1050 — nas configurações gráficas de alta qualidade — com desempenho superior a 40 quadros por segundo (FPS). O investimento de R$ 120 a mais pode fazer muita diferença na longevidade da máquina.
Radeon HD 5870
Preço médio: R$ 1200
Esta é uma placa que pode ser considerada como High-End, isto é, voltada a consumidores com alto poder aquisitivo e sede por desempenho. O seu custo é justificado: Crysis pode ser jogado sem problemas em resoluções de até 2560x1600, desde ajustadas adequadamente as propriedades dos gráficos.
Isso significa que você não terá problemas com quaisquer outros jogos e ainda leva para casa todas as tecnologias da última série da AMD ATI. Modelos mais fortes existem, mas eles ainda não valem o investimento.
GeForce GTX 260
Preço médio: R$ 640
Os estoques de placas da Nvidia estão cada vez mais escassos, o que alavancou muito os preços para os modelos de ponta. Logo, não há escolha, a não ser se contentar com o modelo intermediário.
A família 200 carrega apenas suporte para DirectX 10, mas já estão disponíveis no mercado os óculos e os monitores especiais para projeções em 3D, além de ferramentas da companhia que "convertem" as imagens dos jogos para o padrão estereoscópico.
Apesar de estarem um ciclo aquém dos produtos da AMD, as placas da linha GTX 260 oferecem bom desempenho (ficando entre as Radeon HD 5750 e 5770) e preço amigável para quem não abandona a Nvidia.
Sugestões
De configurações a PCs montados, nós mostramos o caminho
Os componentes já foram mostrados, mas agora, com o que mais eu monto o meu computador e quanto ele vai custar? Bem, a resposta varia de acordo com o tanto de desempenho que você planeja ter. Para facilitar a vida de todos, tentamos organizar três "montagens" básicas — contendo todos os componentes necessários, exceto pelos monitores.
Elas apresentam preços crescentes, mas em geral correspondem a algumas das melhores combinações existentes nas prateleiras das lojas, sejam elas reais ou virtuais. Pronto para conferir suas opções? Então mãos à obra:
O econômico
|
Modelo |
Preço (R$) |
Processador |
AMD Athlon II X3 435 |
150 |
Placa-mãe |
Gigabyte GA-MA770T-UD3P
|
180 |
Memória |
4 GB 1600 - genérica |
300 |
Placa de vídeo |
AMD ATI Radeon HD 5750 |
450 |
Disco rígido |
Seagate Barracuda 7200 |
120 |
Gravador de DVD |
LG GH22NS50 SATA |
80 |
Gabinete |
ATX 4 baias |
90 |
Total
|
|
1370 |
Resultado: por menos de R$ 1400 você terá um sistema completo (sem a necessidade de reaproveitar nenhuma peça do PC antigo), capaz não só de rodar todos os seus programas favoritos, mas como também todos os jogos lançados até hoje, ainda que não com todas as opções gráficas ativadas.
O processador e a placa-mãe são praticamente uma garantia de overclock para que o máximo de desempenho seja obtido (sem contar na possibilidade de destravar o quarto núcleo do Athlon, algo para os entendidos). É possível investir em modelos mais baratos de placas de vídeo, mas para um jogador essa não é a melhor das hipóteses.
O inteligente
|
Modelo |
Preço (R$) |
Processador |
AMD Athlon II X4 620 |
250 |
Placa-mãe |
ASUS M4A785TD-V EVO
|
350 |
Memória |
G Skill RipJaws Series 4gb DDR3-1600
|
350 |
Placa de vídeo |
AMD ATI Radeon HD 5770 |
570 |
Disco rígido |
Seagate 1.5 TB
|
290 |
Gravador de DVD |
LG GH22NS50 SATA |
80
|
Gabinete |
ATX 4 baias / ventilação lateral / 500 W
|
140 |
Total
|
|
2030 |
Resultado: O salto é de praticamente R$ 600, graças a processador, placa-mãe, placa de vídeo, memória de melhor qualidade e mais espaço para armazenamento dos dados (algo obrigatório quando se quer instalar uma infinidade de jogos no computador), entretanto, o ganho de desempenho também é notável.
Essa configuração permite o uso de resoluções mais altas para a imagem em aplicativos 3D, além de trazer muitos recursos como a porta HDMI e o próprio CrossFire embutido, que aumentará ainda mais o desempenho da máquina em situações extremas.
O poderoso
|
Modelo |
Preço (R$) |
Processador |
Intel Core i7 860
|
800 |
Placa-mãe |
ASUS SABERTOOTH 55i
|
769 |
Memória |
Corsair 6GB (3 x 2GB) DDR3-1600
|
600 |
Placa de vídeo |
Radeon HD 5870
|
1200 |
Disco rígido |
Seagate 1.5 TB
|
290 |
Gravador de DVD |
LG GH22NS50 SATA |
80
|
Gabinete |
Cooler Master Storm Scout com fonte
|
500 |
Total
|
|
4240 |
Resultado: viu como os melhores equipamentos são realmente salgados? Com esse orçamento é possível comprar três das máquinas econômicas ou duas da configuração inteligente. É claro que seus jogos ficarão mais rápidos e belos do que nunca, mas lembre-se: esta nem é a configuração mais potente existente hoje.
Um computador com "tudo de ponta" não sairia por menos que R$ 5000, um investimento ridiculamente alto, até mesmo para quem adora jogos e diversão. O jeito é usar o bom senso e aproveitar as promoções das lojas.
Depois de toda essa enxurrada de informações, ainda se tem a sensação de que muito poderia ser dito a respeito da compra de um novo computador para o ano de 2010. Itens e acessórios como teclados sem fio, mouse de alta precisão, caixas de som e monitores infelizmente tiveram que ficar de fora da lista, mas nada impede que eles apareçam em outro especial, não é mesmo?
Antes de finalizarmos, mais um conselho: aguarde ao menos até o final deste mês de fevereiro, pois as últimas informações apontam para o lançamento de uma nova placa de vídeo da AMD ATI, a Radeon HD 5830, que trará desempenho alto a custos mais acessíveis.
Esperamos que você tenha gostado e se sinta mais apto a encarar os vendedores e as escolhas. Boas compras a todos e, acima de tudo, boa jogatina com computadores novinhos em folha. Até a próxima!
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